Zodíaco
• Homem de São Paulo
Ainda não é tempo de esmorecer Pois se você tem algum mal Alivio ainda pode ter Eis o Santo Elixir milagroso Que vem de longes terras Transpondo os montes, as serras E a mim chegou de modo misterioso Esse velho Pajé de pica mole Com uma gota desse feitiço Sentiu de novo renascer os brios do seu velho chouriço E, ao som das inúbias Ao som do boré Na taba ou na brenha Deitado ou em pé No macho ou na fêmea De noite ou de dia Fudendo se via O velho Pajé Vassoura terrível Dos cús indianos Por anos e anos Fudendo passou Levando de rojo Donzelas e putas No seio das grutas Fudendo acabou E com sua morte Milhares de gretas Batendo punhetas Saudosas deixou... Feliz caralho meu! Exulta! Exulta! Tu que aos conos fizeste guerra viva E nas guerras de amor criaste calos Eleva a fronte altiva Em trunfo sacode hoje os badalos Alimpa esse bolor, lava essa cara Que a Deusa dos amores Toda pródiga em favores Hoje novos trunfos prepara Graças ao Elixir que herdei Do Pajé bandalho Vai hoje ficar em pé O meu cansado caralho Vinde Ó putas e donzelas Vinde a mim abrir as vossas pernas Ao meu tremendo marzapo Que a todas, feias ou belas Com caralhadas eternas Porei as cricas em trapos... Graças ao Santo Elixir Que herdei do Pajé bandalho Vai hoje ficar em pé O meu cansado caralho Esse Elixir milagroso O maior mimo da terra Em uma só gota encerra Quinze dias de tesão Do macróbio centenário Ao esquecido marzapo Que já mole como um trapo Nas pernas balança em vão Da tal força e valentia Que só com uma estocada Põe a porta escancarada Do mais rebelde cabaço E pode um cento de fêmeas Foder de fio a pavio Sem nunca sentir cansaço.